quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Uso das TIC no mundo atual

   Ontem (30/08) tivemos uma aula de Educação a Distância com a professora/tutora Elaine, a base foi um texto sobre as tecnologias da informação e comunicação, elaborado pela coordenadora do curso de Pedagogia UNIRIO.
   Esse texto me fez refletir sobre tal assunto.
   O mundo gira em torno de uma teoria, e a prática nem sempre é condizente com tal realidade, mas por vezes é necessário o recolhimento para haver reflexão e verificar as situações de um plano mais alto,  de onde consigamos perceber com clareza e destreza se estamos indo rumo ao caminho certo.
   O ser humano à vinte, dez anos atrás em sua fase primordial de formação (criança) necessitava de outros seres humanos em suas brincadeiras e tarefas. Hoje, o ser humano passou a ser substituído por máquinas, vídeo games, computadores, smartphones, e mesmo que essa tecnologia seja globalizada e interconectada, você na prática está diante de um equipamento de aço, frio, que funciona através de energia elétrica e indicações dadas por nós, incontestavelmente.
   Essa mudança de mundo me leva a refletir bastante sobre o papel das relações interpessoais. Não possuo estudos científicos para embasar minha tese (ainda), mas consigo perceber que a falta de relações humanas na fase da criança - fase essa onde são construídos valores primordiais e essenciais, como respeito, dignidade, honestidade, caráter e personalidade - podem resultar nessa "frivolidade" que se tornou a nossa juventude.
   Os pais que precisam trabalhar o dia todo dão artifícios tecnológicos para entreter a "meninada", mas acredito que esses artifícios levam a um "auto divertimento", que deve acarretar em sequelas graves para o futuro adulto. O contato humano cada vez mais restrito e escasso desproporciona à criança experiências para o desenvolvimento do respeito ao próximo e o limite ponderável nas relações. Com o celular, o vídeo game ou qualquer outro equipamento tecnológico quando não nos respondem ou travam nós simplesmente os jogamos contra a parede, quebramos, descontamos nossa raiva nesse material, e para ele não há defesa, não se requer o uso de limite ou respeito, perante nós uma matéria inanimada!
   Crianças e adolescentes sem esse "senso" de respeito e limite já sabemos muito bem onde podem chegar, as celas das cadeias já não possuem lugares suficientes para tantos infratores e os reformatórios estão lotados.
   É preciso repensar o mundo capitalista em que vivemos, ir contra é impossível, mas não podemos perder o controle do bem estar social, do equilíbrio e da sensatez humana.
   Ainda há tempo para mudanças, e mesmo que a vida tenha perdido seu valor, com assassinos que matam pelo simples "prazer", acredito que mesmo assim ainda há esperança.
   A educação (a meu ver) é o único caminho para se chegar ao desenvolvimento social e individual, e se conseguir a tão famigerada "sustentabilidade" tão proposta e necessitada pelo planeta.

   O caminho é longo, mas precisamos criar propostas e caminhos para tais mudanças. Acredito que se faz necessário uma Revolução, e as armas serão o respeito, dignidade, honestidade, humildade, caridade, desapego e humanidade.
    Sei que esta batalha não resultará em reembolso financeiro ou reconhecimento (e nem o quero fazer por tais motivos), mas acredito que a maior felicidade e satisfação será vivenciar uma sociedade Limpa e Justa! Onde a igualdade prevalecerá e as oportunidades serão de todos e a educação tomará seu lugar de direito, enfim.

 Abraço,

Att.,

Alex Raoni Fonseca Damasceno.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Olá, sou Quely e estou no 1° período de Pedagogia UNIRIO/CEDERJ.

O papel do educador hoje na sociedade é levar o aluno a reflexão, a ser crítico sobre determinadas atitudes  para que não seja alienado na sociedade.O educador deve ser um educador político para que venha tornar seus alunos conscientes de seu papel na sociedade.
É um facilitador ao transmitir os conhecimentos e deve saber ouvir seus alunos. Sempre se reciclar, dominar recursos tecnológicos para o melhor aprendizado, ter um diálogo com seus alunos alertando-os sobre as diferenças e a importância de uma sociedade inclusiva.
                                     

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Professor/Sociedade no século XXI

Boa tarde!  Inaugurando o Blog da Pedagogia, rs. 

           Creio ser um pouco complicado concluir sobre o papel do educador na sociedade de hoje, pois para fazê-lo é preciso saber o papel da escola na sociedade de hoje, no qual o professor está diretamente ligado e inserido.
           Como foi colocado na aula A (Filosofia e Educação), as escolas hoje padecem de tecnologia e sofrem com o GRANDE sucateamento do sistema informatizado. Não é preciso ir muito longe, Campos é um exemplo, escolas com equipamentos defasados, e mais, a burocracia para se utilizar destes equipamentos, e até instalá-los é muito grande. Isso resulta no desestimulo dos alunos e até dos profissionais (educadores) quanto a utilização dessas ferramentas como fonte de informação e conhecimento.
           Entre teoria e prática existe uma discrepância muito grande. O livro e o material didático que nós lemos, enquanto discentes de Pedagogia, nos mostra nossos deveres e responsabilidades. Mas acredito que uma parcela significativa de responsabilidade para que a nova escola e a nova sociedade floresçam, tem de ser dada à própria sociedade. O sistema de governo atual não coloca (nem de longe) a educação como meta principal de trabalho e não a vê como tal. Por isso penamos com escolas precárias, sem segurança, muitas vezes sem a merenda, e sem materiais básicos de funcionamento (como foi colocado o texto supracitado).  Então,  fazendo esta análise, como podemos pensar em informatização dos alunos, se nem sequer tem-se o básico?
           Vivemos numa sociedade na qual os jovens espelham-se e são orientados pelos meios de comunicação de que o sucesso de uma vida está num mundo totalmente capitalista. Jogador de futebol virou profissão, pois paga-se bem, além do destaque na mídia que é muito grande e dos altos (milionários) salários, além do que não há pré-requisitos, a não ser ser "bom de bola".
         Mas, a qual preço? A quais valores passados por cima?  Claro que não estou aqui desmerecendo os atletas, estou apenas analisando os valores humanos sociais.
          O dom, que cada ser humano possui não se mantém sem esforço, trabalho, estudo, dignidade, honestidade, solidariedade e etc.  Mas esse esforço não é encorajado pelo governo e pela mídia (que muitas vezes sofre forte influência do governo) que se apega a programas de “Inutilidade diária” como novelas, programas de auditório, fofocas. Tudo isso se torna uma inutilidade, pois é “servido” aos milhões de seres humanos como “prato principal” e indicação à verdade.
              Isso torna todos aos que assistem simples “expectadores” de suas vidas...
           Uma criança que não possui acesso ao computador em casa e em sua rotina diária, agirá como qualquer pessoa que está sob uma situação de novidade, se está diante um PC na escola seu uso será de redes sociais, sites de fofocas, pornográficos e inutilidades das mais diversas. Até que haja “resfriamento” desse “fogo” levará algum tempo e também trabalho de nossos representantes políticos para que o acesso a informatização seja para TODOS sem distinção de classe social e renda. Estamos nessa fase do BOOM da tecnologia nas escolas, então tudo é uma grande novidade, e enquanto TODA a sociedade não estiver incluída nos planos do país, não conseguiremos incluir um pensamento crítico e reflexivo.

 E enquanto houver de um lado, uma pessoa com seu "Tablet" olhando suas notícias diárias e de outro uma pessoa sem qualquer tipo de acesso à internet, ficará muito difícil colocar em prática o professor do século XXI, que para mim, é direcionar vidas, despertar o sentimento criativo, argumentativo e discursivo nos alunos, criar e aprender junto com a sociedade.
 Nos é colocado, como discentes de Pedagogia e outras licenciaturas, várias diretrizes e deveres, mas é preciso, quando formos docentes, que haja um “mínimo” para que se possa trabalhar, e o que acontece na prática, é que atualmente com o descaso do governo diante a educação, nem sequer este mínimo nos é dado (muitas vezes), como é citado no texto como o atraso da tecnologia do Brasil e “sucateamento tecnológico”. 
Acredito que o professor será uma peça chave por muito tempo no processo educativo, pois ele não somente retransmite o conhecimento, mas ajuda no processo de socialização dos alunos, crianças e jovens diante a inserção na sociedade, adequando e incentivando valores básicos e opiniões construtivas aos seres humanos. 

Abraço, 

Att., 

Alex Raoni Fonseca Damasceno.